Candidíase
A candidíase é uma infecção fúngica muito comum que afeta principalmente mulheres, mas também pode ocorrer em homens e crianças. Ela é causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida, que normalmente vive em equilíbrio no nosso corpo. Quando esse equilíbrio é rompido, surgem sintomas desconfortáveis como coceira intensa, corrimento e irritação.
Se você está sentindo esses sintomas, é importante saber que a candidíase tem tratamento simples e eficaz. Com orientação médica adequada, é possível aliviar o desconforto rapidamente e prevenir novos episódios. Serviços como o Plantão 24h permitem que você converse com um médico qualificado online, sem longas esperas ou o constrangimento de ir até uma clínica, recebendo orientação personalizada e, se necessário, receita digital.
Neste artigo, você vai entender o que é a candidíase, suas principais causas, como reconhecer os sintomas, opções de tratamento e medidas preventivas para manter sua saúde íntima em dia.
O que é candidíase?
A candidíase é uma infecção causada por fungos do gênero Candida, sendo a espécie Candida albicans a mais comum. Esses fungos fazem parte da flora natural do corpo humano, habitando pele, boca, intestino e região genital sem causar problemas. No entanto, quando há um desequilíbrio — seja por queda da imunidade, alterações hormonais ou uso de antibióticos — a Candida se multiplica excessivamente, provocando infecção.
A forma mais conhecida é a candidíase vulvovaginal, que afeta a região genital feminina, mas a infecção também pode surgir na boca (sapinho ou candidíase oral), pele, unhas e, em casos mais graves, atingir órgãos internos em pessoas com imunidade muito comprometida.
Os sintomas variam conforme a região afetada, mas geralmente incluem coceira intensa, vermelhidão, inchaço e, na candidíase vaginal, corrimento esbranquiçado com aspecto de "leite coalhado". É uma condição tratável e, na maioria dos casos, não representa gravidade, desde que seja diagnosticada e tratada corretamente.
Causas comuns
A candidíase surge quando há um desequilíbrio que permite o crescimento exagerado do fungo Candida. Diversos fatores podem contribuir para esse cenário:
Uso de antibióticos
Os antibióticos combatem bactérias nocivas, mas também eliminam bactérias benéficas que controlam naturalmente o crescimento de fungos. Isso cria um ambiente favorável para que a Candida se multiplique, especialmente na região vaginal.
Alterações hormonais
Mudanças nos níveis de estrogênio — durante a gravidez, menstruação, uso de anticoncepcionais hormonais ou terapia de reposição hormonal — alteram o pH e a flora vaginal, aumentando o risco de candidíase. Mulheres grávidas, por exemplo, têm maior predisposição devido ao aumento natural de estrogênio.
Sistema imunológico enfraquecido
Pessoas com imunidade baixa — seja por HIV, tratamentos de quimioterapia, uso prolongado de corticoides ou outras condições que comprometem as defesas do organismo — ficam mais vulneráveis a infecções fúngicas, incluindo formas mais graves de candidíase.
Diabetes mal controlada
Níveis elevados de glicose no sangue e na urina favorecem o crescimento de fungos. Quem tem diabetes descompensada apresenta maior risco de episódios recorrentes de candidíase. O controle adequado da glicemia é essencial para reduzir esse risco.
Roupas apertadas e tecidos sintéticos
Usar roupas íntimas muito justas, calças apertadas ou tecidos que não permitem a ventilação adequada (como nylon) cria um ambiente quente e úmido, propício para a proliferação de fungos.
Higiene inadequada
Tanto a falta de higiene quanto o excesso (uso de duchas vaginais, sabonetes perfumados ou produtos químicos agressivos) podem desequilibrar a flora vaginal, removendo as bactérias protetoras e facilitando infecções.
Estresse e alimentação desequilibrada
Situações de estresse prolongado enfraquecem o sistema imunológico. Além disso, dietas ricas em açúcar e carboidratos refinados podem favorecer o crescimento de fungos. Manter uma alimentação balanceada e cuidar da saúde mental são medidas preventivas importantes.
Sintomas associados e diagnóstico
Os sintomas da candidíase variam conforme a região afetada. Na candidíase vulvovaginal, os sinais mais comuns incluem:
- Coceira intensa na região genital
- Vermelhidão e inchaço da vulva
- Corrimento esbranquiçado, espesso, sem odor forte (aspecto de "leite coalhado")
- Dor ou ardência ao urinar
- Desconforto durante relações sexuais
Na candidíase oral (sapinho), aparecem placas brancas na língua, gengivas e parte interna das bochechas, acompanhadas de dor de garganta e dificuldade para engolir em alguns casos.
Na pele, a candidíase pode causar manchas vermelhas, descamação e coceira, principalmente em áreas de dobras (virilha, axilas, embaixo dos seios).
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico geralmente é clínico, baseado nos sintomas e no exame físico. O médico avalia a aparência da região afetada e os relatos do paciente. Em alguns casos, pode ser solicitado:
- Exame microscópico do corrimento: uma amostra é coletada e analisada para identificar o fungo
- Cultura de fungos: realizada quando há suspeita de infecções recorrentes ou resistentes ao tratamento
- Exames de sangue: em situações de candidíase sistêmica ou quando há suspeita de diabetes ou outras condições subjacentes
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Opções de tratamento para candidíase
O tratamento da candidíase é geralmente simples e eficaz, com melhora dos sintomas em poucos dias. A abordagem varia conforme a gravidade e a localização da infecção.
Mudanças no estilo de vida e cuidados pessoais
Alguns hábitos podem ajudar a aliviar os sintomas e acelerar a recuperação:
- Use roupas íntimas de algodão: tecidos naturais permitem melhor ventilação e reduzem a umidade
- Evite roupas apertadas: prefira peças confortáveis que não retenham calor e umidade
- Mantenha a região genital seca: após o banho, seque bem a área íntima
- Evite duchas vaginais e produtos perfumados: sabonetes e absorventes com fragrância podem irritar a região
- Reduza o consumo de açúcar: dietas ricas em açúcar podem favorecer o crescimento de fungos
- Cuide da higiene sem exageros: lave a região genital apenas com água ou sabonete neutro, sem esfregar com força
Essas medidas complementam o tratamento médico e ajudam a prevenir novos episódios.
Tratamentos médicos
Os antifúngicos são a base do tratamento da candidíase. Eles podem ser usados de diferentes formas:
Antifúngicos tópicos (cremes, pomadas, óvulos vaginais):
- Indicados para casos leves a moderados de candidíase vaginal
- Aplicados diretamente na região afetada por alguns dias
- Exemplos incluem clotrimazol, miconazol e nistatina
Antifúngicos orais:
- Utilizados em casos recorrentes, mais graves ou quando há envolvimento de outras áreas do corpo
- O fluconazol é um dos mais prescritos, geralmente em dose única ou por alguns dias
Tratamento de infecções recorrentes:
- Candidíase recorrente (quatro ou mais episódios por ano) pode exigir tratamento prolongado ou investigação de causas subjacentes, como diabetes descompensada ou imunossupressão
Importante: nunca se automedique. Apenas um médico pode indicar o antifúngico adequado, a dosagem e o tempo de tratamento.
Prevenção
Prevenir a candidíase envolve manter o equilíbrio natural do corpo e adotar hábitos saudáveis:
- Mantenha a região genital limpa e seca: seque bem após o banho e evite ficar com roupas molhadas (como biquíni ou roupas de ginástica) por muito tempo
- Prefira roupas íntimas de algodão: esse tecido permite melhor circulação de ar
- Evite o uso desnecessário de antibióticos: use antibióticos apenas quando prescritos pelo médico e sempre complete o tratamento
- Controle o diabetes: manter a glicemia dentro dos valores adequados reduz significativamente o risco de infecções fúngicas
- Tenha uma alimentação equilibrada: consuma frutas, vegetais, proteínas e evite excessos de açúcar e alimentos ultraprocessados
- Cuide da saúde íntima sem exageros: evite duchas vaginais, absorventes diários perfumados e sabonetes antibacterianos agressivos
- Reduza o estresse: pratique atividades relaxantes, durma bem e cuide da saúde mental — a ansiedade e o estresse crônico enfraquecem a imunidade
- Evite compartilhar toalhas ou roupas íntimas: isso reduz o risco de transmissão de micro-organismos
Quando consultar um médico
Embora a candidíase seja comum e geralmente leve, há situações em que a avaliação médica é essencial:
- Primeira vez com sintomas de candidíase: é importante confirmar o diagnóstico antes de iniciar qualquer tratamento
- Sintomas graves: coceira intensa, inchaço acentuado, feridas ou rachaduras na pele
- Sintomas que não melhoram após 3 dias de tratamento caseiro ou com medicações de venda livre
- Candidíase recorrente: quatro ou mais episódios em um ano
- Febre, calafrios ou mal-estar geral: podem indicar infecção mais grave ou complicações
- Corrimento com odor forte ou cor diferente (amarelado, esverdeado): pode ser sinal de outra infecção
- Gravidez: gestantes devem sempre consultar um médico antes de usar qualquer medicamento
- Diabetes descompensada ou imunidade baixa: nessas condições, a candidíase pode ser mais grave e exigir tratamento específico
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Perguntas mais frequentes (FAQ):
Candidíase tem cura?
Sim, a candidíase tem cura. Com o tratamento adequado — seja com antifúngicos tópicos ou orais — os sintomas desaparecem em poucos dias. No entanto, é importante seguir as orientações médicas até o final para evitar recorrências. Em casos de candidíase recorrente, pode ser necessário investigar e tratar causas subjacentes.
Candidíase é uma infecção sexualmente transmissível (IST)?
Não. Embora a candidíase possa ser transmitida durante relações sexuais, ela não é classificada como IST. O fungo Candida habita naturalmente o corpo, e a infecção surge principalmente por desequilíbrios internos (como queda de imunidade, uso de antibióticos ou alterações hormonais), não por contato sexual.
Homens podem ter candidíase?
Sim. A candidíase genital masculina (balanite por Candida) pode causar vermelhidão, coceira, descamação e desconforto no pênis. Homens com diabetes mal controlada, imunidade baixa ou parceiras com candidíase recorrente têm maior risco. O tratamento é semelhante ao feminino, com antifúngicos tópicos ou orais.
Por que a candidíase volta várias vezes?
Candidíase recorrente pode estar relacionada a fatores como diabetes descompensada, uso frequente de antibióticos, alterações hormonais, imunidade baixa, estresse crônico ou hábitos inadequados de higiene e vestuário. Se você tem episódios repetidos, é importante investigar essas causas com um médico para prevenir novos surtos.
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